Para isso, toda sua massa, de 2 $\cdot$ 10$^{30}$ kg (hoje espalhada numa esfera com cerca de 700 mil km de raio), deveria ser comprimida numa região de cerca de 3 km de raio!
Mesmo após essa hipotética implosão catastrófica, as trajetórias dos planetas no sistema solar não se alterariam, desde que garantíssemos que a massa do Sol fosse inteiramente depositada no buraco negro final. No entanto, a implosão descortinaria toda uma região, próxima ao buraco negro, em que as órbitas de corpos celestes e raios de luz seriam bem diferentes daquelas previstas pela gravitação newtoniana, devido a efeitos relativísticos.
Este simulador permite explorar a órbita de corpos massivos (planetas, asteroides ou espaço-naves) que se aventurassem nas vizinhanças de um buraco negro com a mesma massa do Sol.
Para gerar uma órbita, você deve fornecer (ver figura abaixo):
A posição inicial do corpo: $x_0$ (em km).
O módulo da velocidade inicial do corpo (como uma fração da velocidade da luz, $c$): $v_0$
Ex.: Com $x_0=15$km e $v_0=0.38c$, obtemos uma órbita quase circular. No simulador a seguir, você pode testar esse e outros parâmetros!
Escolha entre 0 e 1:
0.0
1
Para essa escolha de parâmetros, a partícula orbita o buraco negro. Escolha o número de voltas que deseja traçar:
Escolha entre 1 e 20
1
20
A teoria da Relatividade Geral de Einstein prevê que a trajetória da luz deve ser defletida quando passa nas vizinhanças de um corpo massivo. Este simulador permite explorar a órbita de raios de luz ao redor de um buraco negro com a mesma massa do Sol.
Para isso, você deve fornecer (ver figura acima):
O parâmetro de impacto: $d$ (em km).
Dica: Por volta de $d=7.672$ km, temos o valor crítico para o parâmetro de impacto. No simulador, você pode testar esse e outros parâmetros!
Este site foi elaborado a partir de um código em Python desenvolvido no trabalho de conclusão de curso (TCC) de Isabella Ramos de Souza Nunes, bacharel em Física pela Universidade Federal Fluminense, e sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Raissa Fernandes Pessoa Mendes.
A construção do ambiente virtual a partir do código em Python foi realizada por Alessandro Lutterbach Veiga Gonçalves, licenciado em Física pela Universidade Federal Fluminense.
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